Sindicato reforça luta por 40% de insalubridade aos Coveiros em reunião com os associados. Nossa luta é contínua!

Sindicato reforça luta por 40% de insalubridade aos Coveiros em reunião com os associados. Nossa luta é contínua!

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O Sindicato recebeu ontem, dia 15 de abril, os Coveiros associados para reunião com a diretoria, liderada pelo presidente Cláudio Matsuda, o Claudinho, e com o assessor jurídico Dr. Victor Lima. O objetivo foi alinhar estratégias para garantir o direito a 40% de adicional de insalubridade, previsto para funções de alto risco.

A luta pelo reconhecimento integral dos riscos da categoria existe desde a pandemia, quando o Sindicato negociou com a secretária de Administração Cíntia Lira. Na ocasião, foi acordada a implantação de 40% de insalubridade, patamar legalmente amparado para atividades expostas a agentes biológicos e químicos. Contudo, apenas 20% foram efetivados – valor que não reflete a gravidade das condições laborais.

LUTA POR DIREITOS

Diante da morosidade do poder público, o departamento jurídico do SSPMS tornou-se peça-chave na estratégia de pressão. Durante o encontro, o advogado detalhou os trâmites legais para exigir o cumprimento integral da norma. Temos sólidos argumentos técnicos e jurisprudenciais. Se o município não revisar sua posição voluntariamente, a Justiça será acionada sem hesitação.

Apesar da disposição para novas rodadas de negociação com a Secretaria de Administração, o Sindicato deixa claro que não recuará. Esgotaremos todas as vias de diálogo, mas a categoria não pode mais esperar. A mobilização dos Coveiros, somada à expertise jurídica da entidade, sinaliza um novo capítulo na luta por dignidade.

É um excelente negócio o Governo rever o seu posicionamento, pois, apenas neste momento inicial, conseguirá evitar 20 processos judiciais. Temos certeza de que voltaremos muito em breve para parabenizar a secretária Cíntia. Certamente sua Pasta irá agilizar a correção e nos chamar para comunicar a mudança de forma amigável e sem maiores impactos aos cofres da Prefeitura.

“É inaceitável que, após anos de diálogo, ainda precisemos exigir o óbvio: a vida desses trabalhadores não pode valer metade do que a lei determina. Nossa luta é por respeito. Esses profissionais enfrentam diariamente condições extremas, e não vamos descansar até que a justiça prevaleça”, enfatiza o presidente Claudinho.

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